Estava cansada dos dias, por deveras incompletos, e entediada diante da maçante rotina que instalara-se em sua vida e ali permanecia há muito tempo. Houve um tempo em que questionou o mundo e sentiu-se completamente frustrada diante da sensação de não ter as coisas feitas do seu jeito. Mas percebeu que seria melhor melhor fazer as vontades do mundo, ergueu a cabeça e construiu sua vida independente, aguardando o momento em que encontraria um motivo para continuar vivendo, ao invés de apenas sobreviver (como a maioria).
Havia usado todas as roupas novas e as antigas novamente, mas tal momento não apareceu. Não havia filmes, músicas ou livros que lhe chamassem a atenção. Porém, o trabalho, as contas sobre a mesa e o relógio com seu "tic tac" infernal continuavam ali, sem desistir ou demonstrar fraqueza.
Observou o revólver no fundo da gaveta por longos minutos. Fechou-a com força, ignorando seus pensamentos. Saiu de casa. Entrou no carro, colocou o cinto de segurança e dirigiu pela cidade com tranquilidade, observando as pessoas que atravessavam a rua e que traziam na expressão o cansaço, o tédio, a miséria e o medo. Seus olhos abatidos pareciam mais com os olhos de um robô, que vive no modo automático.
Dirigiu por demorados minutos, admirando a paisagem ao longo da estrada. Acendeu um cigarro e respirou fundo após uma profunda tragada. Parou o carro. Caminhou, descalça e com os longos cabelos esvoaçando com o vento, em direção ao precipício. Parou a centímetros da beirada e observou o mar lá embaixo, um tanto agitado. Sentiu a brisa suave que parecia completar seu espírito vazio...
Respirou fundo e olhou para o crepúsculo mais belo que já havia visto em toda sua vida. Deixou escapar uma lágrima, fruto da emoção de tal imagem divina. secou a lágrima rapidamente e olhou mais uma vez para baixo.
Estava decidida.
Buscava paz, tranquilidade e a esperança que lhe faltara em vida.
Fechou os olhos.
Pulou .
Havia usado todas as roupas novas e as antigas novamente, mas tal momento não apareceu. Não havia filmes, músicas ou livros que lhe chamassem a atenção. Porém, o trabalho, as contas sobre a mesa e o relógio com seu "tic tac" infernal continuavam ali, sem desistir ou demonstrar fraqueza.
Observou o revólver no fundo da gaveta por longos minutos. Fechou-a com força, ignorando seus pensamentos. Saiu de casa. Entrou no carro, colocou o cinto de segurança e dirigiu pela cidade com tranquilidade, observando as pessoas que atravessavam a rua e que traziam na expressão o cansaço, o tédio, a miséria e o medo. Seus olhos abatidos pareciam mais com os olhos de um robô, que vive no modo automático.
Dirigiu por demorados minutos, admirando a paisagem ao longo da estrada. Acendeu um cigarro e respirou fundo após uma profunda tragada. Parou o carro. Caminhou, descalça e com os longos cabelos esvoaçando com o vento, em direção ao precipício. Parou a centímetros da beirada e observou o mar lá embaixo, um tanto agitado. Sentiu a brisa suave que parecia completar seu espírito vazio...
Respirou fundo e olhou para o crepúsculo mais belo que já havia visto em toda sua vida. Deixou escapar uma lágrima, fruto da emoção de tal imagem divina. secou a lágrima rapidamente e olhou mais uma vez para baixo.
Estava decidida.
Buscava paz, tranquilidade e a esperança que lhe faltara em vida.
Fechou os olhos.
Pulou .